Branca de Neve nas telas em 2025 ficou aquém das expectativas da Disney e do público. O filme live-action, lançado em 20 de março, arrecadou apenas US$ 43 milhões durante seu fim de semana de estreia nos Estados Unidos e Canadá, de acordo com estimativas do estúdio relatadas pelo Los Angeles Times. Com um orçamento de produção estimado em US$ 250 milhões, excluindo custos de marketing, o filme precisava de números muito maiores para justificar o investimento. Branca de Neve nas telas enfrentou um caminho difícil para os cinemas. Controvérsias e críticas negativas prejudicaram sua recepção. Os resultados iniciais sugerem uma luta para empatar.
Branca de Neve na tela gerou polêmica desde o momento em que seu elenco foi anunciado. Rachel Zegler, de ascendência colombiana, estrela como a princesa, gerando debates acalorados sobre sua adequação a um papel tradicionalmente vinculado a uma pele branca como a neve. Seus comentários sobre modernizar a história, minimizando o romance do príncipe, irritaram os fãs do clássico de 1937. Branca de Neve na tela também atraiu críticas por sua representação digital dos sete anões. Essas questões alimentaram publicidade negativa que diminuiu o interesse público. A Disney esperava um sucesso semelhante aos seus outros remakes, mas o plano saiu pela culatra.
O desempenho de Branca de Neve na tela reflete um ano difícil para Hollywood. Comparado a outros remakes live-action da Disney como A Bela e a Fera, que estreou com US$ 174 milhões em 2017 ajustados pela inflação, a arrecadação de US$ 43 milhões é decepcionante. Analistas previram uma estreia entre US$ 45 milhões e US$ 55 milhões, mas o filme ficou aquém até mesmo das previsões modestas. Branca de Neve na tela liderou as bilheterias domésticas, mas o número não tem força. Seu alto custo e recepção morna o colocam em risco de perder dinheiro. A Disney agora se apoia nos mercados globais para salvar o projeto.
As críticas de Branca de Neve na tela não ajudaram em sua trajetória. Com uma pontuação de 44% no Rotten Tomatoes, o filme recebeu reações mistas dos críticos, enquanto o público deu a ele uma taxa de aprovação de 74%. Apesar de algum apoio dos fãs, a narrativa revisada e as escolhas criativas dividiram opiniões. Branca de Neve na tela teve como objetivo apresentar uma princesa mais forte e independente, mas faltou o apelo universal necessário. A direção de Marc Webb ofereceu atualizações inteligentes, mas não conseguiu superar o ruído pré-lançamento. O boca a boca será fundamental para seus próximos fins de semana.
Branca de Neve nas telas também chegou aos cinemas em meio a um mercado lento em 2025. O ano começou lento para a indústria cinematográfica, com bilheterias domésticas totalizando apenas US$ 1,33 bilhão em março, queda de 7% em relação a 2024. A ausência de grandes sucessos antes de Branca de Neve nas telas deixou os cinemas ansiosos por um blockbuster. A produção da Disney tinha o potencial de preencher essa lacuna, mas não teve o impacto esperado. Outros lançamentos de fim de semana, como Magazine Dreams, também fracassaram, aprofundando a sensação de desaceleração. A indústria agora olha para lançamentos futuros para reverter a tendência.
A escalação de Branca de Neve na tela gerou elogios e reações negativas. Rachel Zegler, conhecida por West Side Story, trouxe carisma ao papel, mas enfrentou ataques racistas desde sua escalação em 2021. Gal Gadot, como a Rainha Má, acrescentou poder de estrela, embora sua postura pró-Israel tenha entrado em conflito com as visões pró-Palestina de Zegler, criando tensão fora da tela. Branca de Neve na tela se tornou um campo de batalha para disputas culturais e políticas. Esses fatores externos desviaram o foco da história em si. O público pareceu reagir mais à controvérsia do que ao filme.
O destino de Branca de Neve na tela depende de seu desempenho global. Com US$ 87 milhões arrecadados mundialmente no lançamento, o filme precisa de pelo menos US$ 500 milhões para atingir o ponto de equilíbrio, considerando os custos de produção e marketing. Mercados como Ásia e Europa podem aumentar os totais, mas as projeções iniciais não são promissoras. Branca de Neve na tela enfrenta a concorrência de lançamentos futuros como A Minecraft Movie, que pode atrair famílias. A Disney espera uma recuperação lenta nas próximas semanas. O fracasso de abertura, no entanto, já o marca como um conto de advertência para o estúdio.
No final, Branca de Neve na tela levanta questões sobre o modelo de remake da Disney. Depois de sucessos como O Rei Leão e Aladdin, a fórmula parecia infalível, mas este lançamento mostra que o público está ficando mais exigente. Branca de Neve na tela pode ser um ponto de virada, levando o estúdio a repensar sua estratégia de adaptação live-action. A mistura de controvérsias, críticas medianas e bilheteria fraca expõe rachaduras na abordagem. O legado da princesa continua forte, mas sua última aparição na tela não encontrou o final feliz esperado. Hollywood continua procurando por novos contos para cativar os espectadores.
Author: Halabeth Gallavan
Source: Assessoria de Comunicação da Saftec Digital